Estamos perdendo batalhas em campos que nos movimentávamos bem: COMUNICAÇÃO. Desatentos, deixamos um general retirar a transparência das contas por (in)segurança nacional, sinalizando o medíocre sigilo que ronda nos cercados dos eternos herdeiros malditos. A simples manifestação do presidente da câmara, dep. Arlindo sinalizando a intenção de colocar em projetos de leis que obriguem a todas as instâncias dos três poderes a disponibilizarem seus dados de execução orçamentária, inibiu maiores perguntas.
Temos um Rio de Janeiro tomado pelo banditismo mais primitivo.
Acomodamos a pobreza em nossas próprias calçadas, esquecendo um bicheiro amparado pela Guarda Municipal do município da escola vencedora.
Esquecemos da promovida juiza baiana ligada ao tráfico.
Ampara-se o crime por menor que seja, para dar sustentação a tantas "artimanhas republicanas" que o democrata mais conservador veste naturalmente a fantasia de radical. O mais radical entre todos os moderados defensores do autoritarismo passado e presente.
Saudades do poeta Cartola, embora os cartolas permaneçam com o mesmo poder da época da Ditadura.
Saudades da verde e rosa que resolveu atrelar-se ao tráfico e inspirou uma oportuna saída "honrosa" da Beth Carvalho.
Este foi mais um carnaval da rua, de rua, na rua, com o pingos frios do meio ambiente, mesmo que entre queimadas assustadoras daquele agro-negócio efervescente. As cômicas chuvas encomendadas, uma vez mais erraram na dose e causaram tragédias estatísticas para os frios estrategistas. O estranho clima ninguém questionou, mas continuamos permitindo o velho hábito de ocupar espaços sem o necessário planejamento de longo prazo e alguma mudança no conceito da matriz energética brasileira.
Assim por aqui cresce um movimento que redefine o vencimento de um tributo para novembro deste ano. Mais uma constatação do meu conservadorismo patente, já que tinha sugerido o pagamento em juízo, procurando amparar pensionistas e aposentados no inicio do ano passado. Retoma-se assim um movimento comunitário amparado por propostas com um grau de radicalidade superior à sua capacidade de exercitar seu poder político, relativizado por preconceituosas relações sociais e garantias financeiras de uma elite sem maiores projetos estruturais. O apoio à causa pelo maior devedor (R$ 80.000.000,00) do dito tributo, o JB, é ilustrativo.
Vivemos em uma cidade que já foi palco dos maiores atentados à democracia.
Por aqui circularam os agiotas que financiaram a tortura; instalaram-se as seguradoras que rotineiramente corromperam policias e delegados nas décadas de 80 e 90; circulam táxis de empresas concessionárias do município que não recolhem nenhum tributo ao estado, mas beneficiam-se de subsídios ou isenções de impostos federais e estaduais na compra dos veículos. Estas mesmas empresas mantém seus motoristas em regime de trabalho escravo, já que estes são obrigados à pagar de segunda a sábado uma diária de R$ 90,00 a R$ 150,00, sem contar com as cotas mínimas de consumo de gás e gasolina dos postos internos. Estamos falando de um faturamento diário de R$ 450.000,00 se considerada uma frota de 3000 veículos (11,25 milhões mensais ou 135 milhões anuais, livres de impostos e uma lavanderia digna do tráfico). Táxis, cuja autonomia vale até R$ 70.000,00 no mercado paralelo amparado pela secretaria de transportes do município, sem que nenhum ilustre vereador o questione ou solicite informações sobre o sistema de cadastramento das empresas, permissionários e auxiliares. Imprensa e Tribunais de Contas (ou seria, Contos) silenciam com a naturalidade como cobram de alguns a impessoalidade dos gastos de cartões corporativos.
Por falar em silêncio, busco alguma justificativa para a saída da Ministra da Integração Racial e verifico uma nota da reunião do PT do Rio para debater a indicação também silenciosa da substituta. Se de fato utilizou o cartão como uma simples valeriana, o silêncio justificaria qualquer pecado cristão. O mesmo que inibe a pesquisa das células tronco. Inibe a reforma tributaria. Inibe a reforma política. Inibe a própria democratização da democracia ou da lenta transição.
E assim continua a banalidade do tucademo, já que não podemos chamar a isto de humanidade democrática.
Saudades da verde e rosa que resolveu atrelar-se ao tráfico e inspirou uma oportuna saída "honrosa" da Beth Carvalho.
Este foi mais um carnaval da rua, de rua, na rua, com o pingos frios do meio ambiente, mesmo que entre queimadas assustadoras daquele agro-negócio efervescente. As cômicas chuvas encomendadas, uma vez mais erraram na dose e causaram tragédias estatísticas para os frios estrategistas. O estranho clima ninguém questionou, mas continuamos permitindo o velho hábito de ocupar espaços sem o necessário planejamento de longo prazo e alguma mudança no conceito da matriz energética brasileira.
Assim por aqui cresce um movimento que redefine o vencimento de um tributo para novembro deste ano. Mais uma constatação do meu conservadorismo patente, já que tinha sugerido o pagamento em juízo, procurando amparar pensionistas e aposentados no inicio do ano passado. Retoma-se assim um movimento comunitário amparado por propostas com um grau de radicalidade superior à sua capacidade de exercitar seu poder político, relativizado por preconceituosas relações sociais e garantias financeiras de uma elite sem maiores projetos estruturais. O apoio à causa pelo maior devedor (R$ 80.000.000,00) do dito tributo, o JB, é ilustrativo.
Vivemos em uma cidade que já foi palco dos maiores atentados à democracia.
Por aqui circularam os agiotas que financiaram a tortura; instalaram-se as seguradoras que rotineiramente corromperam policias e delegados nas décadas de 80 e 90; circulam táxis de empresas concessionárias do município que não recolhem nenhum tributo ao estado, mas beneficiam-se de subsídios ou isenções de impostos federais e estaduais na compra dos veículos. Estas mesmas empresas mantém seus motoristas em regime de trabalho escravo, já que estes são obrigados à pagar de segunda a sábado uma diária de R$ 90,00 a R$ 150,00, sem contar com as cotas mínimas de consumo de gás e gasolina dos postos internos. Estamos falando de um faturamento diário de R$ 450.000,00 se considerada uma frota de 3000 veículos (11,25 milhões mensais ou 135 milhões anuais, livres de impostos e uma lavanderia digna do tráfico). Táxis, cuja autonomia vale até R$ 70.000,00 no mercado paralelo amparado pela secretaria de transportes do município, sem que nenhum ilustre vereador o questione ou solicite informações sobre o sistema de cadastramento das empresas, permissionários e auxiliares. Imprensa e Tribunais de Contas (ou seria, Contos) silenciam com a naturalidade como cobram de alguns a impessoalidade dos gastos de cartões corporativos.
Por falar em silêncio, busco alguma justificativa para a saída da Ministra da Integração Racial e verifico uma nota da reunião do PT do Rio para debater a indicação também silenciosa da substituta. Se de fato utilizou o cartão como uma simples valeriana, o silêncio justificaria qualquer pecado cristão. O mesmo que inibe a pesquisa das células tronco. Inibe a reforma tributaria. Inibe a reforma política. Inibe a própria democratização da democracia ou da lenta transição.
E assim continua a banalidade do tucademo, já que não podemos chamar a isto de humanidade democrática.
Faturamento | ||||
Diaria | Veiculos | Diario | Mensal | Anual |
90,00 | 30.000 | 2.700.000,00 | 67.500.000,00 | 810.000.000,00 |
150,00 | 30.000 | 4.500.000,00 | 112.500.000,00 | 1.350.000.000,00 |
90,00 | 3.000 | 270.000,00 | 6.750.000,00 | 81.000.000,00 |
150,00 | 3.000 | 450.000,00 | 11.250.000,00 | 135.000.000,00 |
90,00 | 300 | 27.000,00 | 675.000,00 | 8.100.000,00 |
150,00 | 300 | 45.000,00 | 1.125.000,00 | 13.500.000,00 |
90,00 | 30 | 2.700,00 | 67.500,00 | 810.000,00 |
150,00 | 30 | 4.500,00 | 112.500,00 | 1.350.000,00 |
90,00 | 15 | 1.350,00 | 33.750,00 | 405.000,00 |
150,00 | 15 | 2.250,00 | 56.250,00 | 675.000,00 |
90,00 | 10 | 900,00 | 22.500,00 | 270.000,00 |
150,00 | 10 | 1.500,00 | 37.500,00 | 450.000,00 |
90,00 | 5 | 450,00 | 11.250,00 | 135.000,00 |
150,00 | 5 | 750,00 | 18.750,00 | 225.000,00 |
90,00 | 4 | 360,00 | 9.000,00 | 108.000,00 |
150,00 | 3 | 450,00 | 11.250,00 | 135.000,00 |